Estigma Social e Internalizado

O estigma é um termo geral que engloba dois tipos: o estigma social e o estigma internalizado.

O estigma social acontece da comunidade para com um determinado grupo considerado detentor de caraterísticas diferentes da maioria, como etnia, raça ou género. Estes atributos são frequentemente visíveis, no entanto há outros que podem não ser tão evidentes, como acontece maioritariamente com a doença mental.

O estigma internalizado surge nas pessoas que, devido a um atributo ou caraterística, são reconhecidas pela comunidade como pertencendo a um determinado grupo. Esta diferenciação social é de tal ordem que as pessoas tomam os estereótipos como verdadeiros, refletindo-se negativamente ao nível  da autoestima, autoeficácia e autoconfiança o que leva mais facilmente ao abandono do processo de recuperação.



A divulgação do diagnóstico é uma das formas de uma pessoa com doença mental ser associada ao grupo estigmatizado. Sabendo isto, algumas pessoas ponderam as consequências da divulgação da sua problemática. Se, por um lado, com a divulgação podem ter a oportunidade  de partilhar experiências com outras pessoas e obter algum suporte, por outro podem ficar sujeitas a comportamentos de discriminação com base no estigma. Assim sendo, algumas pessoas não procuram ajuda especializada e preferem manter a doença mental em segredo para não serem associadas ao grupo estigmatizado e, deste modo evitarem a exclusão social.

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